"Antes de mais não posso deixar de agradecer pelo convite e pela oportunidade que me deram de falar um pouco de mim e do que é o Jedi.
Jedi: Neste momento o principal mesmo é poder lançar o meu ep, vamos ver o que o futuro nos reserva. Irão sair algumas participações minhas em alguns álbuns e ep’s, mas neste momento o que eu quero é poder lançar o meu ep, dar a conhecer o meu trabalho a mais pessoas, a pessoas que ainda não tiveram oportunidade de ouvir algum trabalho meu. Poder ter o meu estúdio também é uma prioridade, quanto ao resto logo se verá, só o futuro dirá.
8- Uma mensagem que gostarias de transmitir a todos os teus seguidores
Jedi: Bem que nunca desistam dos seus sonhos, que sejam humildes, só assim poderão chegar longe em tudo na vida. Sejam vocês mesmo, lutem pelo que querem, mesmo que alguém vos diga que vocês não são capazes, lutem com todas as vossas forças e acima de tudo sejam felizes.
Obrigado HipHopTuga.org"
1- Fala-nos da tua infância, adolescência e opções profissionais.
Jedi: Nascido na cidade do Porto em 1983, de família humilde a minha infância foi igual a de todos daquela década, muita brincadeira na rua, muita bola, peão, berlinde. Etc
Aos 12 anos mudei me para uma das zonas mais emblemáticas da cidade, S. Vitor, onde vivo ainda e com muito orgulho. Aqui cresci na rua como todas as crianças da minha adolescência. Fiz asneiras como toda a gente, mas cresci, cai, esfolei joelhos. Mas hoje agradeço todos os dias por ter tido uma infância/adolescência feliz.
A nível profissional neste momento estou como milhares de Portugueses, numa luta constante à procura de um trabalho para me dar alguma estabilidade, mas sem nunca desistir dos meus sonhos. O facto de estar desempregado faz com que tenha mais tempo para me poder dedicar à produção, por isso nem tudo está perdido, mas não é fácil. Por isso é como costumo dizer “Desistir é para fracos” e como nunca me considerei um fraco, luto todos os dias e sei que um dia irei obter os frutos dessa luta diária e dura.
Aos 12 anos mudei me para uma das zonas mais emblemáticas da cidade, S. Vitor, onde vivo ainda e com muito orgulho. Aqui cresci na rua como todas as crianças da minha adolescência. Fiz asneiras como toda a gente, mas cresci, cai, esfolei joelhos. Mas hoje agradeço todos os dias por ter tido uma infância/adolescência feliz.
A nível profissional neste momento estou como milhares de Portugueses, numa luta constante à procura de um trabalho para me dar alguma estabilidade, mas sem nunca desistir dos meus sonhos. O facto de estar desempregado faz com que tenha mais tempo para me poder dedicar à produção, por isso nem tudo está perdido, mas não é fácil. Por isso é como costumo dizer “Desistir é para fracos” e como nunca me considerei um fraco, luto todos os dias e sei que um dia irei obter os frutos dessa luta diária e dura.
2- Como e quando o Hip Hop entrou na tua vida?
Jedi: Bem o Hip Hop entrou na minha vida em meados de 97 ou 98, por ai, e nessa altura tudo o que ouvíamos era por partilha não havia internet como hoje, eu tinha uma banda de Metal e o guitarrista da banda chegou ao pé de mim com uma K7 e disse-me que eu precisava de ouvir aquilo, era diferente de tudo o que já tinha ouvido.
Lembro me perfeitamente como se fosse hoje, era uma K7 com Dealema “Expresso do Submundo” e partir desse dia não larguei mais. Ao inicio não sabia o que era aquilo, o prato a rasgar por cima do instrumental, 4 gajos a rimar, era tudo diferente do que eu já tinha ouvido, foi amor à primeira vista. Foi como uma droga, foi até derreter a fita da K7… Depois descobri que havia mais como, Wu Tang Clan, De La Soul, Beasty Boys, Public Enemy, Sam the Kid, Chullage, entre tantos…
3- Que vertentes desenvolveste?
Jedi: Bem o Hip Hop entrou na minha vida em meados de 97 ou 98, por ai, e nessa altura tudo o que ouvíamos era por partilha não havia internet como hoje, eu tinha uma banda de Metal e o guitarrista da banda chegou ao pé de mim com uma K7 e disse-me que eu precisava de ouvir aquilo, era diferente de tudo o que já tinha ouvido.
Lembro me perfeitamente como se fosse hoje, era uma K7 com Dealema “Expresso do Submundo” e partir desse dia não larguei mais. Ao inicio não sabia o que era aquilo, o prato a rasgar por cima do instrumental, 4 gajos a rimar, era tudo diferente do que eu já tinha ouvido, foi amor à primeira vista. Foi como uma droga, foi até derreter a fita da K7… Depois descobri que havia mais como, Wu Tang Clan, De La Soul, Beasty Boys, Public Enemy, Sam the Kid, Chullage, entre tantos…
3- Que vertentes desenvolveste?
Jedi: Eu entrei para a cultura em meados de 2000, através de amigos que pintavam, e na altura como eu gostava de desenhar, fui pintar com eles uma vez e assim começou o amor pelo Graffiti. Nunca fui um gajo de evoluir, porque ao inicio saia pouco para a rua, depois surgiu o convite para entrar para a Crew NSH e ai já pintava mais com pessoal como o Mefisto, iase, H2O, entre outros, rodávamos ruas toda a noite. Depois as coisas foram surgindo como o convite para pintar com o Six e entrar para a sua crew os BBC (Bamos aos Bolos Caralho).
Em meados de 2002 surgiu o gosto pela produção no “velhinho” Hip Hop Ejay, e isto tudo por ver dois gajos a rimar e naquela altura já lhe davam bue o Bandido e kapataz, mas como não gostava muito de colar Loops, parei de produzir (ou pelo menos pensava eu que produzia ☺ )
Em 2012, a vontade, a paixão pelo graffiti e pela produção voltou, já tive o prazer de conhecer pessoas maravilhosas dentro da cultura e é isso que agradeço é as amizades que tenho feito ao longo dos anos, pessoas que tenho conhecido, pessoas essas maravilhosas e cada uma delas me ensina um pouco na vida. Foi a partir desse momento que me dediquei a 100% à produção… Desde esse momento não parei, faço o que sinto, dou tudo de mim em cada instrumental que produzo, e vão 3 anos de muita aprendizagem, partilha, obter conhecimentos através de outros grandes produtores como o Taser, Richard Beats, High Level Jonhy, Da Same, Kap, Realista, Rapozu, entre outros, pois não é fácil lembrar de todos. Mas o Hip Hop é isto… é um gajo partilhar o nosso trabalho, trocar conhecimentos com outros. Uma pessoa que eu não posso esquecer nunca, pois ajudou me imenso para que eu não desistisse e lutasse pelo que quero e pelo o que eu sou hoje a nível musical foi o Nine, uma pessoal bue humilde sempre disposto a ajudar o outro, está lá sempre quando mais precisas.
4- Achas que contribuíste para a cultura?
Em meados de 2002 surgiu o gosto pela produção no “velhinho” Hip Hop Ejay, e isto tudo por ver dois gajos a rimar e naquela altura já lhe davam bue o Bandido e kapataz, mas como não gostava muito de colar Loops, parei de produzir (ou pelo menos pensava eu que produzia ☺ )
Em 2012, a vontade, a paixão pelo graffiti e pela produção voltou, já tive o prazer de conhecer pessoas maravilhosas dentro da cultura e é isso que agradeço é as amizades que tenho feito ao longo dos anos, pessoas que tenho conhecido, pessoas essas maravilhosas e cada uma delas me ensina um pouco na vida. Foi a partir desse momento que me dediquei a 100% à produção… Desde esse momento não parei, faço o que sinto, dou tudo de mim em cada instrumental que produzo, e vão 3 anos de muita aprendizagem, partilha, obter conhecimentos através de outros grandes produtores como o Taser, Richard Beats, High Level Jonhy, Da Same, Kap, Realista, Rapozu, entre outros, pois não é fácil lembrar de todos. Mas o Hip Hop é isto… é um gajo partilhar o nosso trabalho, trocar conhecimentos com outros. Uma pessoa que eu não posso esquecer nunca, pois ajudou me imenso para que eu não desistisse e lutasse pelo que quero e pelo o que eu sou hoje a nível musical foi o Nine, uma pessoal bue humilde sempre disposto a ajudar o outro, está lá sempre quando mais precisas.
4- Achas que contribuíste para a cultura?
Jedi: Bem eu não sei se já contribui ou não para a cultura… Se não o fiz, espero um dia vir a fazer. Apesar de ser uma luta árdua, estou aqui e espero estar muitos anos, enquanto poder e ter saúde mental para o fazer.
5- O que podemos esperar sobre o teu próximo EP?
Jedi: Bem já há algum tempo que ando a falar que o EP vai ser isto ou aquilo… mas é como o nome indica, "Uma História de Amor", é tudo o que sinto por esta Cultura, daí o nome ser esse… Contará com a participação do Dj Dezanove nos pratos e uma participação surpresa de alguém que admiro imenso na Cultura.
Será um misto de emoções, uma mistura de sentimentos, se ao ouvirem sentirem o que eu senti quando o produzi ficarei muito feliz. Pois é isso que eu procuro é transmitir boas vibrações a quem ouve o que eu faço.
6- Fala-nos das tuas colaborações com artistas como MC Cirilo, Bomer e Realista.
Jedi: Bem o Realista foi das primeiras pessoas a ouvir os meus beats e em conversa e depois de ele ouvir o Beat da única faixa em que trabalhamos juntos lançamos a faixa em poucos dias… Para mim foi um prazer e um orgulho trabalhar com uma pessoa como o realista de enorme talento.
Bomer conheci através do mano Kap e do Realista, e como na altura estava a preparar um álbum com várias participações, fiz lhe o convite para ele participar no Album, mas o álbum acabou por não sair.
M’Cirilo, conheci através do mano Nine, uma vez ao velo ao vivo e a partir dai surgiu o convite para a participação no álbum que estava a trabalhar e como consequência ele fez me o convite para participar no álbum dele “É o que é” um enorme prazer poder participar naquele grande projecto, na minha opinião um dos melhores álbuns de 2014.
Projectos vão surgindo, outras participações igualmente, como fazer parte do projecto do Lazy, mais um grande álbum. E mais surpresas para breve, estejam atentos.
7- Projectos para o futuro?
5- O que podemos esperar sobre o teu próximo EP?
Jedi: Bem já há algum tempo que ando a falar que o EP vai ser isto ou aquilo… mas é como o nome indica, "Uma História de Amor", é tudo o que sinto por esta Cultura, daí o nome ser esse… Contará com a participação do Dj Dezanove nos pratos e uma participação surpresa de alguém que admiro imenso na Cultura.
Será um misto de emoções, uma mistura de sentimentos, se ao ouvirem sentirem o que eu senti quando o produzi ficarei muito feliz. Pois é isso que eu procuro é transmitir boas vibrações a quem ouve o que eu faço.
6- Fala-nos das tuas colaborações com artistas como MC Cirilo, Bomer e Realista.
Jedi: Bem o Realista foi das primeiras pessoas a ouvir os meus beats e em conversa e depois de ele ouvir o Beat da única faixa em que trabalhamos juntos lançamos a faixa em poucos dias… Para mim foi um prazer e um orgulho trabalhar com uma pessoa como o realista de enorme talento.
Bomer conheci através do mano Kap e do Realista, e como na altura estava a preparar um álbum com várias participações, fiz lhe o convite para ele participar no Album, mas o álbum acabou por não sair.
M’Cirilo, conheci através do mano Nine, uma vez ao velo ao vivo e a partir dai surgiu o convite para a participação no álbum que estava a trabalhar e como consequência ele fez me o convite para participar no álbum dele “É o que é” um enorme prazer poder participar naquele grande projecto, na minha opinião um dos melhores álbuns de 2014.
Projectos vão surgindo, outras participações igualmente, como fazer parte do projecto do Lazy, mais um grande álbum. E mais surpresas para breve, estejam atentos.
7- Projectos para o futuro?
Jedi: Neste momento o principal mesmo é poder lançar o meu ep, vamos ver o que o futuro nos reserva. Irão sair algumas participações minhas em alguns álbuns e ep’s, mas neste momento o que eu quero é poder lançar o meu ep, dar a conhecer o meu trabalho a mais pessoas, a pessoas que ainda não tiveram oportunidade de ouvir algum trabalho meu. Poder ter o meu estúdio também é uma prioridade, quanto ao resto logo se verá, só o futuro dirá.
8- Uma mensagem que gostarias de transmitir a todos os teus seguidores
Jedi: Bem que nunca desistam dos seus sonhos, que sejam humildes, só assim poderão chegar longe em tudo na vida. Sejam vocês mesmo, lutem pelo que querem, mesmo que alguém vos diga que vocês não são capazes, lutem com todas as vossas forças e acima de tudo sejam felizes.
Keep up Jedi... Tudo tem mais sentido quando conquistado...
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